Criança britânica adoece durante férias no Algarve. Pais desesperam

Menino de dois anos está internado no hospital de Faro, com uma infeção no cérebro. Pais querem levá-lo de volta para o país de Gales, mas é necessário um voo médico.

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Notícias ao Minuto
22/09/2023 23:28 ‧ 22/09/2023 por Notícias ao Minuto

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Portugal

Uma família do País de Gales está desesperada após, durante umas férias no Algarve, o filho de dois anos ter ficado gravemente doente, levando mesmo ao seu internamento no hospital de Faro.

A 13 de setembro, conta o jornal Wales Online, Theo caiu e bateu com a cabeça, num apartamento em Cabanas de Tavira, onde a família se encontrava de férias. Os pais, que têm também uma filha com apenas cinco meses de idade, chamaram uma ambulância, uma vez que Theo se encontrava maldisposto e a vomitar.

Na altura, os médicos não encontraram qualquer lesão, pelo que enviaram o menino de volta para casa. No dia seguinte, no entanto, Theo estava pouco responsivo, sendo que os pais decidiram regressar ao hospital. 

“Observamo-lo a noite toda e, pela manhã, quando tentamos acordá-lo, ele mal estava lá, então chamamos um táxi para o hospital”, disse a mãe, Sarah, citada pela publicação.

A 15 de setembro, conta o mesmo jornal, a criança foi admitida no hospital, sendo-lhe diagnosticada gastroenterite. Mais tarde, no entanto, e depois de alguma insistência por parte dos pais, uma ressonância magnética revelou que Theo tinha uma infeção na parte traseira do cérebro - o cerebelo.

"Não conseguia comunicar ou mexer-se. Tentava falar e implorar, mas não conseguia. Foi angustiante e horrível porque era como se ele não conseguisse formar as palavras e normalmente ele é fenomenal a falar", continuou a mãe, revelando que os médicos não acusaram uma correlação entre a queda que a criança deu e a infeção.

O pai de Theo, por sua vez, disse ao Wales Online que o casal passa "todos os dias" no hospital. "Theo está um pouco mais confortável, mas não há nenhuma mudança ou progresso real. Ele está a dormir muito, mas não parece sentir tanta dor", continuou.

A família tem estadia no Algarve até 1 de outubro, dia em que deveriam acabar as suas três semanas de férias, e está preocupada com a possibilidade de ter de ficar em Portugal para além dessa data, já que, para levar o menino para o País de Gales, será necessário um voo médico, com condições de pressão específicas, para não piorar a sua situação de saúde.

Os pais pretendiam regressar ao país, onde, segundo a BBC, o Hospital Universitário de Gales em Cardiff, aceitou receber a criança, mas um braço de ferro com a seguradora não está a facilitar o processo.

"A [seguradora] AXA não conseguiu priorizar o caso do nosso filho, apesar de nos garantir que sim. Como pode uma repatriação de emergência para o Reino Unido de uma criança de dois anos não ser tratada com a máxima urgência? Na verdade, a AXA disse-me que se a sua condição piorar ou se ele se deteriorar, eles poderiam considerar uma repatriação de emergência. Por que não transferi-lo enquanto está estável?", questionou Sarah.

Citado pelo Wales Online, um porta-voz da seguradora disse que a empresa lamenta muito "saber que o filho do Sr. e da Sra. Jones adoeceu", mostrando-se solidária com a situação. "A nossa prioridade é garantir que a família possa regressar ao Reino Unido no momento apropriado e estamos a trabalhar com as instalações de tratamento para garantir que o seu filho receba o nível de cuidados necessário", continuou o mesmo porta-voz.

"Neste momento, os profissionais médicos estão a monitorizar a sua condição e estamos a preparar-nos para o repatriamento para o Reino Unido. Estamos em contacto regular com a Sra. Jones, que está a ser apoiada por uma equipa dedicada", respondeu a AXA.

O Notícias ao Minuto contactou o hospital de Faro para obter mais informações sobre este caso, aguardando resposta.

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