O Presidente da República condenou, este sábado, o ataque do movimento islamista Hamas em Israel, que matou, até ao momento, pelo menos 40 pessoas.
"No mundo, não podemos ignorar aquilo que se passa e por isso Portugal não pode deixar de condenar, como já o fez o Governo e também o fiz eu através de nota publicada no site da Presidência, o ataque do Hamas a Israel", disse Marcelo Rebelo de Sousa desde Belém, em conferência de imprensa junto do presidente da Roménia.
"Para quem quer defende uma solução que seja viável e possível como a que a comunidade internacional tem há muito tempo adotada como possível e desejável, este tipo de ataques é não só condenável, como tem por efeito tornar mais difícil a resolução do conflito entre Israel e, neste caso, o Hamas", lamentou Marcelo Rebelo de Sousa.
No período das perguntas dos jornalistas, o Presidente da República português deixou uma palavra de "condenação deste ataque inaceitável e intolerável", manifestando "solidariedade com as vítimas e o Estado de Israel".
Marcelo Rebelo de Sousa alertou que este ataque é "instabilizador" e adiantou que não há notícias de "qualquer português atingido ou envolvido", mantendo-se as autoridades atentas.
Em nota publicada no website oficial da Presidência, o chefe de Estado tinha já condenado o ataque, enviando ao seu homólogo israelita "uma mensagem de condolências e solidariedade para com o povo israelita e as famílias das vítimas".
"O Presidente da República apela ao respeito pelas resoluções das Nações Unidas e ao restabelecimento da Paz", lê-se na mesma nota.
O movimento islamista Hamas lançou, na madrugada deste sábado, um ataque que já fez mais de 40 mortes e mais de 700 feridos, lançando milhares de rockets sobre o sul de Israel e tomando várias cidades e vilas nesta região.
[Notícia atualizada às 14h54]
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