Climáximo diz que 12 ativistas "reunidos a conversar" foram detidos
Ainda segundo um comunicado da Climáximo, 11 pessoas "continuam retidas". PSP remete esclarecimentos para depois.
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País Climáximo
Onze ativistas da Climáximo estarão retidos na esquadra da Divisão Policial de Cascais depois de terem sido levados por "dez agentes à paisana, vestidos com o equipamento oficial da corrida" EDP.
O grupo, que tem protagonizado vários protestos nas últimas semanas, afirma que estava, esta manhã, "num local público próximo da partida da maratona EDP, em Cascais", quando "dez agentes à paisana, vestidos com o equipamento oficial da corrida, detiveram doze apoiantes do Climáximo que estavam reunidos a conversar, levando-os para a Divisão Policial de Cascais".
Ainda segundo um comunicado da Climáximo, 11 pessoas "continuam retidas".
"Esta manhã, estávamos sentados perto do local da maratona da EDP, como tantas outras pessoas, quando fomos abordados por 10 polícias à paisana que nos identificaram e trouxeram ilegalmente para a divisão policial de Cascais. Isto sem nunca identificarem qualquer base legal para a nossa detenção. É nisto que a EDP e Governo escolhem gastar os seus recursos e os recursos do Estado", afirma Maria Mesquita, ativista no local.
Hugo Fonseca, do mesmo grupo, indica que "hoje iria realizar-se uma manifestação pacífica de denúncia aos crimes da EDP, que não aconteceu".
O Notícias ao Minuto entrou em contacto com a Polícia de Segurança Pública - Divisão Policial de Cascais para obter esclarecimentos, mas estes foram remetidos para mais tarde.
Contudo, à Lusa, fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP confirmou que, perto do hipódromo de Cascais, "foram intercetados vários ativistas" do Climáximo que, "com tarjas e com tinta", se "preparavam para executar uma ação ilícita", pelo que "foram todos identificados e constituídos arguidos".
[Notícia atualizada às 11h57]
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