Institutos religiosos querem aproveitar JMJ para apontar aos jovens
Os institutos religiosos querem apontar as suas atenções para os jovens, aproveitando a experiência deixada pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, realizada em agosto na capital portuguesa, com a presença do Papa Francisco.
© MIGUEL A. LOPES/Pool via REUTERS
País JMJ
Esta foi uma das ideias deixadas pelos participantes na Assembleia Geral da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), realizada em Fátima.
No encontro, o patriarca de Lisboa, Rui Valério, pediu que se tenham em atenção "os areópagos do mundo atual, nomeadamente a pandemia, a guerra e a pobreza, bem como a realidade da vida dos jovens de hoje, no seguimento da JMJ Lisboa 2023", bem como o processo sinodal em curso.
Nos trabalhos, subordinados ao tema "Renovação do modo de ser Igreja em chave de sinodalidade" e que reuniram cerca de 160 consagrados, foi destacada a necessidade de, no pós-JMJ, "formar para a multiculturalidade para derrubar muros e aceitar as diferenças (...), confiar nos jovens e na novidade que trazem consigo, acolhendo-os sem preconceitos, (...) dando-lhes protagonismo e incluindo-os nas propostas".
Por outro lado, e segundo uma nota agora divulgada na página da CIRP na Internet, os Institutos Religiosos devem "favorecer o diálogo, congregar esforços e trabalhar em rede, potenciando sinergias (...) para mais projetos em comum, quer na formação quer na ação concreta da missão de cada um".
Também a pobreza, a proteção de menores e adultos vulneráveis e o diálogo intercultural e religioso são questões a que os membros dos institutos de vida consagrada devem dar atenção no dia-a-dia.
A CIRP, liderada atualmente pelo padre Adelino Ascenso, da Sociedade Missionária da Boa Nova, integra 100 congregações religiosas femininas e 38 masculinas.
"Desafios da sociedade atual à Vida Consagrada" é o tema do 39.º Encontro Nacional da Vida Consagrada, agendado já para o período de 10 a 13 de fevereiro de 2024, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima.
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