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Lisboa 'deu as mãos' pela Palestina. O cordão humano em imagens

A iniciativa passou pelo Hospital de Santa Maria, pela Maternidade Alfredo da Costa, e ainda pelas embaixadas israelita e norte-americana.

Notícias ao Minuto

09:32 - 17/12/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Israel/Palestina

Sob o mote ‘De mãos dadas, desde Lisboa até à Palestina!’, entre duas a três mil pessoas marcaram presença num cordão humano organizado pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina, na capital portuguesa, no sábado, apelando “por justiça e paz”.

“Invocamos a memória da manifestação de solidariedade com o povo de Timor-Leste, na sua luta pelo fim da ocupação indonésia. Com a esperança de honrar esse enorme legado de solidariedade que ocupou as ruas de Portugal, em setembro de 1999, convidamos todas as pessoas que assistem com angústia às cenas de morte e destruição na Faixa de Gaza a contribuir para a construção de um cordão humano de solidariedade, que visa denunciar a catástrofe em curso na Palestina”, apontou a entidade, através das redes sociais.

A iniciativa passou pelo Hospital de Santa Maria, pela Maternidade Alfredo da Costa, e ainda pelas embaixadas israelita e norte-americana, tendo os manifestantes empunhado bandeiras da Palestina e cartazes onde se lia, em inglês, "Cessar-fogo já" ou "Parem o genocídio". Muitas usavam lenços palestinianos ('keffiyeh').

Em frente do Hospital de Santa Maria, profissionais de saúde juntaram-se ao protesto, um dia depois de ter sido divulgada uma carta aberta, com mais de 900 assinaturas, dirigida às várias ordens profissionais, que exigiam o cessar-fogo "imediato e definitivo" na Faixa de Gaza e a libertação da Palestina.

“Juntamos mais uma vez as mãos em defesa dos direitos humanos, denunciamos a catástrofe em curso na Palestina. Façamos com que, em Portugal e no Mundo, se ouça com força o nosso grito solidário por justiça e paz!”, defendeu a organização.

O protesto tinha como objetivo exigir um cessar-fogo, "o fim ao cerco e a entrada de ajuda humanitária sem restrições na Faixa de Gaza", bem como "o fim da agressão nas cidades, aldeias e campos de refugiados em toda a Palestina".

Percorra a galeria.

Leia Também: Mais de 900 profissionais de saúde exigem cessar-fogo em carta aberta

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