O advogado de Ivo Lucas disse, esta sexta-feira, à saída do Tribunal de Santarém, que o seu cliente disse sempre "a verdade", sem inventar "histórias", no julgamento sobre o acidente de viação que matou a cantora Sara Carreira, no dia 5 de dezembro de 2020, na Autoestrada 1 (A1).
"O meu cliente prestou as declarações que tinha de prestar, com verdade. Podia ter inventado histórias, não as inventou. Contou o que aconteceu, ajudou o tribunal como pôde", vincou Rodrigue Devillet Lima.
O advogado admite recorrer da sentença de dois anos e quatro meses de pena suspensa pelo crime de homicídio por negligência na forma grosseira.
"Muito provavelmente vou recorrer porque Deus castiga, mas não castiga duas vezes", atirou, frisando que o ator, que é também músico, "está a passar um mau bocado".
Além de Ivo Lucas, também Paulo Neves foi condenado pelo crime de homicídio por negligência na forma grosseira, neste caso a três anos e quatro meses de pena suspensa.
Por sua vez, Cristina Branco foi condenada pelo crime de homicídio por negligência a um ano e quatro meses de pena suspensa e Tiago Pacheco condenado por condução perigosa.
Os quatro envolvidos no acidente que matou a filha de Tony Carreira ficam também inibidos de conduzir por diferentes períodos de tempo: Ivo Lucas por nove meses, Paulo Neves por dois anos, Cristina Branco por um ano e Tiago Pacheco por cinco meses.
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