Os polícias, vestidos de preto, preenchem totalmente uma das bancadas laterais, que tem mais de 500 lugares.
Segundo uma fonte policial ouvida pela Lusa, os manifestantes concentraram-se na esquadra da PSP local e deslocaram-se para o estádio onde decorre o jogo, tencionando voltar a cantar o hino ao minuto 50.
Após cantarem o hino ao minuto 25, os manifestantes foram aplaudidos pelos restantes espetadores.
Nos últimos dias, os polícias têm-se concentrado em várias cidades do país em protesto, numa iniciativa que começou com um agente da PSP em frente à Assembleia da Republica, em Lisboa, e está a mobilizar cada vez mais elementos da PSP, bem como da GNR e da guarda prisional.
A contestação teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que não tem equivalente nas restantes forças de segurança e que em alguns casos pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.
Estes protestos surgiram de forma espontânea e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.
Esta plataforma decidiu cortar totalmente as relações com o Ministério da Administração Interna.
Os protestos, que os polícias prometem manter até terem resposta às suas exigências, estão a ser organizados através de redes sociais como Facebook e Telegram.
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