"Foram eliminados momentos de espera e de deslocação do doente, desde que a criança dá entrada no serviço de urgência pediátrica, passando pela triagem e pela primeira observação médica, até à alta clínica", explica o diretor do serviço de urgência de pediatria do Hospital de São João Rúben Rocha.
Esta obra que é inaugurada domingo corresponde a um investimento superior a 2,2 milhões de euros com uma comparticipação de 56% de fundos comunitários, através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
Citado em comunicado, o médico destaca que "com esta reformulação passa a existir uma melhor transição da criança em urgência com um fluxo que se espera mais célere entre os vários momentos e sob melhor monitorização".
Ainda de acordo com informação enviada pela ULS São João à Lusa, os gabinetes médicos dão lugar a áreas médicas.
"As crianças urgentes passam a estar alocadas em espaços individuais dentro de áreas médicas amplas, com a equipa médica e de enfermagem no centro da sala. Esta solução pretende otimizar os tempos entre procedimentos em urgência", acrescenta Rúben Rocha.
Segundo a instituição outra vantagem é a melhoria da resposta aos casos mais urgentes.
"Passa a existir uma área médica dedicada à avaliação das crianças com situações urgentes [com pulseiras amarela e laranja] e uma área separada da observação para crianças com situações menos urgentes ou não urgentes [pulseira verde e azul]. Passamos a ter uma área, e respetiva equipa, exclusivamente dedicada às patologias mais urgentes e com necessidade de tratamento mais rápido", refere o diretor.
O objetivo é, destaca o hospital, que criança com pulseira amarela e laranja tenham "uma avaliação ainda mais dedicada e com uma monitorização otimizada e separada de casos menos urgentes, que carecem de uma resposta diferente".
Esta reformulação será apresentada no domingo, prevendo-se a presença do ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
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