O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, lamentou, esta sexta-feira, a morte do opositor russo, Alexei Navalny, e acusou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, de ser "responsável pela sua morte".
"Presto homenagem a Alexei Navalny, que resistiu ao regime de Putin e lutou pela democracia na Rússia", começou por referir o ministro português numa nota publicada na rede social X (antigo Twitter).
"Putin, que exerceu o seu poder arbitrário prendendo-o em circunstâncias cada vez mais draconianas, é responsável pela sua morte", acusou, enviando "condolências à família e ao povo russo".
Presto homenagem a Alexei Navalny, que resistiu ao regime de Putin e lutou pela democracia na Rússia.
— João Cravinho (@JoaoCravinho) February 16, 2024
Putin, que exerceu o seu poder arbitrário prendendo-o em circunstâncias cada vez mais draconianas, é responsável pela sua morte.
Condolências à família e ao povo russo. pic.twitter.com/qs8iGgYeQe
Navalny morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico, para onde tinha sido transferido em dezembro, depois de ter estado numa prisão na região de Vladimir, a menos de 200 quilómetros de Moscovo.
A notícia foi divulgada pelos serviços prisionais da Rússia, mas a equipa de Navalny ainda não confirmou a morte do dissidente.
"A 16 de fevereiro de 2024, na colónia prisional n.º 3, o recluso AA Navalny sentiu-se mal depois de uma caminhada, perdendo quase imediatamente a consciência", refere a nota dos serviços prisionais russos.
"O pessoal médico da instituição chegou imediatamente ao local e foi chamada uma equipa de emergência médica. Foram efetuadas todas as medidas de reanimação necessárias, mas sem resultados positivos", acrescenta.
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