Ativistas do Climáximo pintam de vermelho leitores do Aeroporto de Lisboa

Ativistas perturbaram a circulação no aeroporto e deixaram uma faixa onde se lia: "Novo Aeroporto: Colapso Climático".

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Notícias ao Minuto
04/03/2024 13:20 ‧ 04/03/2024 por Notícias ao Minuto

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Climáximo

Apoiantes do Climáximo avançaram, esta segunda-feira, com uma ação no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, onde pintaram o átrio de vermelho, bem como os leitores das portas de embarque. O objetivo foi protestar contra o novo aeroporto de Lisboa.

O grupo diz que "pelo menos três pessoas foram levadas pela polícia". O Notícias ao Minuto entrou em contacto com a Polícia de Segurança Pública (PSP) para confirmar esta informação, mas não foi possível até ao momento.

O Climáximo, que diz ter perturbado a circulação, pendurou ainda uma faixa onde se podia ler "Novo Aeroporto: Colapso Climático". 

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, o grupo revela que "duas pessoas pintaram os leitores das cancelas que levam às portas de embarque, atrasando o trânsito de passageiros a caminho dos seus voos".

O coletivo explica que a ação pretende "denunciar os planos de construção de um novo aeroporto em Lisboa, a expansão deste e/ou a sua deslocação para outro local como um ato de guerra", defendendo que a discussão a ter "é sobre como reduzir a aviação para o mínimo essencial de forma justa, o único plano compatível com travar o colapso climático". 

"Existe um consenso generalizado no debate público e entre os partidos que concorrem às eleições que definir a localização do novo aeroporto de Lisboa é uma prioridade máxima da próxima legislatura. Isto só torna clara a hipocrisia total dos partidos que dizem levar a sério a crise climática mas que continuam 100% comprometidos com novos projetos de morte",  afirmou Inês Teles, porta-voz do Climáximo, afirmando ainda que "ao fim de 50 anos, a resposta ao debate absurdo sobre a localização do novo aeroporto só pode ser uma: no caixote de lixo da história".

Na mesma nota, o Climáximo "reafirma que, independentemente dos resultados das eleições no próximo dia 10 de março, o novo Governo irá continuar em guerra contra a vida, pois nenhum partido apresenta soluções reais para travar o colapso climático".

Pode ver as imagens da ação na fotogaleria acima.

Leia Também: Crimes e detenções da PSP por causa do ambiente duplicaram em 2023

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