Homem que matou jovem em Carcavelos indiciado por homicídio
O homem que agrediu no domingo um cliente de uma 'roulotte' junto à praia da Carcavelos, Cascais, na sequência de um desentendimento, está indiciado por um crime de homicídio e ficou em prisão preventiva, informou a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa.
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País Carcavelos
"Na sequência de detenção em flagrante delito, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado pela prática de um crime de homicídio", lê-se numa nota da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa (PGDL) hoje divulgada.
Segundo "os fortes indícios recolhidos", no domingo, cerca das 04:20, no parque 1 de terra batida da Praia de Carcavelos, na Avenida Marginal, em Carcavelos, no distrito de Lisboa, "desencadeou-se um conflito entre o arguido, que explora um estabelecimento comercial aí situado e onde reside, e o ofendido, cliente" da 'roulotte'.
"Na sequência desse desentendimento, o arguido perseguiu o ofendido munido de um pau/bastão de madeira e, quando o alcançou, desferiu-lhe pancadas em diversas partes do corpo, designadamente na cabeça", indicou a PGDL.
Em consequência das agressões, a vítima morreu "ainda no local, tendo o óbito sido declarado pelas 05:35", é referido na nota.
O arguido, presente a primeiro interrogatório judicial, "ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva" e, de acordo com a PGDL, "a direção do inquérito é do DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] do Núcleo de Cascais".
Fonte da PSP disse à Lusa, no domingo, que o jovem de 22 anos morreu de madrugada na sequência do desentendimento com o suspeito, funcionário da 'roulotte', com pouco mais de 30 anos e que foi detido na altura.
O alerta para a altercação, na Avenida Jorge V, foi dado antes das 05:00, e a fonte policial explicou que o agressor saiu de dentro do balcão e agrediu a vítima.
O cliente, acrescentou, caiu ao chão e entrou em paragem cardiorrespiratória, "não se sabe se devido à queda, à agressão ou a algum problema de saúde que pudesse já ter".
Uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ainda tentou manobras de reanimação, mas acabou por declarar a morte do jovem no local, no distrito de Lisboa.
A Polícia Judiciária ficou encarregada da recolha da prova.
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