"Sólido reforço". Marcelo felicita rei da Suécia por adesão à NATO

O Presidente da República lembrou que Portugal "apoiou sem reservas" e de "forma convicta e decidida a adesão da Suécia à NATO".

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© ANDRE DIAS NOBRE/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
07/03/2024 18:18 ‧ 07/03/2024 por Notícias ao Minuto

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Presidente da República

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia pela adesão do país à aliança transatlântica NATO, que foi oficializada esta quinta-feira, considerando tratar-se de "um sólido reforço de uma estrutura que tem sido fundamental em matéria de segurança e defesa coletiva e de manutenção da paz".

"O Presidente da República felicitou o Rei Carlos XVI Gustavo pela adesão da Suécia à NATO, tornando-se no 32.º membro da Aliança", lê-se numa nota publicada no site da Presidência da República.

Para o chefe de Estado, o alargamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte "representa um sólido reforço de uma estrutura que tem sido fundamental em matéria de segurança e defesa coletiva e de manutenção da paz".

"Portugal, que apoiou sem reservas, de forma convicta e decidida a adesão da Suécia à NATO, congratula-se por este histórico alargamento, na firme certeza de que a integração do seu mais recente membro contribuirá para reforçar o pilar europeu de defesa no seio da Aliança Atlântica", acrescenta a nota.

Sublinhe-se que a adesão da Suécia na NATO foi oficializada esta quinta-feira após a Hungria ter depositado formalmente o protocolo de adesão em Washington, nos Estados Unidos. 

É oficial: Suécia é o 32.º membro da Aliança. "Toma o seu legítimo lugar"

A oficialização aconteceu após o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, entregar em Washington o instrumento de adesão ao Tratado do Atlântico Norte.

Notícias ao Minuto com Lusa | 16:34 - 07/03/2024

A decisão do país em aderir à aliança transatlântica foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, e demorou 22 meses até ser conseguida devido a vários entraves da Hungria.

A ratificação pelo parlamento húngaro, onde o Fidesz do primeiro-ministro, Viktor Orbán, tem uma maioria de dois terços, foi adiada várias vezes, tendo os deputados deste partido justificado o atraso, por exemplo, com as críticas "injustas" da Suécia sobre a política e a deriva democrática na Hungria, também denunciada pela União Europeia.

Leia Também: "Nova era". Gomes Cravinho dá "boas-vindas" à Suécia pela adesão à NATO

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