O ministro dos Negócios Estrangeiros, está em Bruxelas, na Bélgica, no âmbito das comemorações dos 75 anos da NATO.
Aos jornalistas, o governante social-democrata sublinhou que "para Portugal a parceria atlântica é decisiva e, portanto, nós teremos sempre relações estáveis com os EUA e serão sempre relações no sentido de termos uma parceria seja indubitável, estável e a funcionar bem", ao ser questionado sobre o alegado sentimento, por parte da Europa, das relações com os EUA falharem.
"Sinceramente, o que eu acho que o lado Europeu deve fazer é, justamente com os EUA, preparar a cimeira de Washington para ter um resultado credível e um efeito dissuasor sobre a Rússia", disse, realçando que "o sinal que ali se der pode ter efeitos relevantes no terreno da guerra que está em curso".
Sobre a liderança da NATO, Paulo Rangel reitera o apoio de Portugal a Mark Rutte, apesar de admitir que, se for necessário, por uma questão de unanimidade, o país poderá "reformular a sua posição", uma vez que o que é importante é ter "um secretário-geral altamente credível, altamente forte", uma vez que considera que a NATO "nunca foi tão importante como agora".
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