Chegou à Ikea a polémica em torno do logótipo da República Portuguesa.
A marca sueca tem vindo a usar o seu bom humor para envolver as polémicas do Governo nas suas campanhas publicitárias. E se em janeiro, a marca de mobiliário aproveitou a polémica da Operação Influencer - que levou à demissão de António Costa - para promover uma das suas estantes, agora são as cores da bandeira de Portugal que servem de mote a mais uma ação publicitária.
O executivo de Luís Montenegro tomou posse no início nesta semana e apressou-se a apresentar aquela que é a sua primeira medida: Alterar o logótipo do Governo.
A medida tem sido bastante comentada, sobretudo por ser a primeira deste novo Governo, e a Ikea não perdeu a oportunidade de a usar para promover os produtos.
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"Para os que gostam do tradicional ou para os que preferem o moderno, o nosso design é para todos", pode ler-se numa publicação feita na sua página de Instagram, juntamente com a imagem de uma jarra, um vaso e uma almofada, cuja sequência de cores faz lembrar o logótipo agora substituído.
As reações não se fizeram esperar, com muitos a elogiar a audácia da equipa de marketing da marca e defendendo mesmo que a mesma merece ser "aumentada".
Recorde-se que a nova imagem fez regressar "a esfera armilar, com o escudo, quinas e castelos em que o povo português se revê", e passou a ser visível logo na terça-feira, após a tomada de posse do novo executivo, quer na página da Internet do Governo, quer nos emails enviados pela Presidência do Conselho de Ministros.
Montenegro cumpriu assim uma promessa feita a 2 de dezembro, quando afirmou que, se fosse primeiro-ministro, deixaria de utilizar o novo símbolo institucional do Governo de Costa - que gerou polémica por ter simplificado a imagem, retirando a esfera armilar, as quinas e os castelos.
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