Montenegro quer mais investimento português em Cabo Verde

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, quer mais investimento português em Cabo Verde e prometeu hoje empenho em criar condições para que tal aconteça, no final do primeiro dia de visita ao arquipélago.

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Lusa
20/04/2024 21:38 ‧ 20/04/2024 por Lusa

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Governo

"O Governo português está empenhado em estreitar todos os mecanismos de cooperação com Cabo Verde, com vista a que as empresas portuguesas" que investem no arquipélago possam ter "novas oportunidades", referiu no final de um encontro de cortesia com o Presidente da República, José Maria Neves. 

A visita ao palácio presencial, no Plateau, centro histórico da capital, Praia, fechou o programa de hoje, que incluiu também um encontro com o presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, e visitas a alguns empreendimentos.

Montenegro passou por um centro de energias renováveis que funciona nas imediações da capital e pelo parque tecnológico que está a ser construído na cidade da Praia.

"O aproveitamento desta estratégia de diversificação da economia cabo-verdiana" deve estar na mira dos investidores portugueses, referiu.

Com esta visita, a sua primeira fora da Europa, "estão criadas condições para que os governos e os órgãos de soberania dos dois Estados possam cooperar ao serviço ao serviço das comunidades" de ambos os países, resumiu.

No domingo, a agenda prevê uma visita ao sítio histórico da Cidade Velha, onde decorrerá um encontro com representantes da comunidade portuguesa, que encerra a visita ao arquipélago.

O primeiro-ministro remeteu para o regresso a Portugal qualquer comentário sobre as funções da Procuradora-Geral da República, após ser questionado pelos jornalistas sobre as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

"Quando regressar a Portugal, terei oportunidade de responder a essa e outras questões", referiu Luís Montenegro.

O Presidente da República disse na sexta-feira que cabe ao Governo a iniciativa de propor, eventualmente, o fim de funções da procuradora-geral da República, assim como a sua nomeação, referindo que o mandato de Lucília Gago termina em outubro.

"Sabem que quem tem a iniciativa de propor o fim das funções do procurador-geral da República é o Governo. Nem o anterior nem o atual mostraram jamais a intenção de propor o termo das funções da senhora procuradora", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O chefe de Estado falava a propósito dos mais recentes desenvolvimentos da Operação Influencer.

Leia Também: Primeiro-ministro chega a Cabo Verde para primeira visita fora da Europa

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