IGAS arquiva caso da morte de idosa na urgência do hospital de Penafiel
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde arquivou o processo sobre a morte de uma idosa, em janeiro, na urgência do hospital de Penafiel, por "terem sido assegurados todos os cuidados de saúde possíveis", foi hoje anunciado.
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País IGAS
"Foi possível concluir que foram assegurados todos os cuidados de saúde possíveis por parte do Serviço de Urgência do Hospital Padre Américo da ULS do Tâmega e Sousa à utente referida nas notícias difundidas a 04 de janeiro de 2024, em vários meios de comunicação social", lê-se num esclarecimento da Inspetor-Geral da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde enviado à agência Lusa.
Refere-se ainda que, "por se considerar não subsistirem outras diligências que, com pertinência, possam ser desenvolvidas por esta Inspeção-Geral, foi o aludido processo de esclarecimento arquivado".
O processo de esclarecimento tinha sido aberto por aquela entidade, depois de notícias em vários órgãos de comunicação social sobre a morte, no dia 02 de janeiro, de uma idosa na urgência do hospital de Penafiel enquanto aguardava numa maca por observação.
Um dia após o óbito, em comunicado enviado à Lusa, o hospital de Penafiel, no distrito do Porto, indicava que a idosa, com cerca de 80 anos, triada com pulseira laranja, se encontrava "em fim de vida".
"Tratava-se de uma doente em fim de vida e sem critérios clínicos para qualquer manobra invasiva de reanimação", referia a ULSTS no comunicado.
Servindo uma população de cerca de meio milhão de pessoas, de 11 municípios, o Hospital Padre Américo, conjuntamente com o Hospital de São Gonçalo (Amarante), integra a ULSTS.
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