"Não, de todo, não nos deixamos pressionar", respondeu, assim, o líder liberal quando questionado sobre as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a importância de garantir a viabilização do próximo Orçamento do Estado para manter o equilíbrio das contas públicas.
À margem de uma ação de campanha às eleições europeias hoje de manhã em Caminha, no distrito de Viana do Castelo, o dirigente liberal assumiu "valorizar sempre" as palavras do chefe de Estado, mas "fará aquilo que considerar que é desejável para os portugueses".
"Neste caso concreto, a Iniciativa Liberal, como aliás disse logo desde o início desta legislatura, fará aquilo que considerar que é desejável para os portugueses e votará o orçamento, as medidas, as propostas, qualquer iniciativa legislativa e qualquer iniciativa no parlamento de acordo com o compromisso que assumiu com os eleitores da Iniciativa Liberal nas legislativas", afirmou.
Rui Rocha, que acompanhava o candidato ao Parlamento Europeu, João Cotrim de Figueiredo, salientou que uma das marcas da IL é ser "consequente, fiel e consistente" no que promete aos eleitores.
E, nessa sequência, a IL votará o próximo Orçamento do Estado "em consciência e de acordo com os interesses do país", garantiu.
Na quarta-feira, o Presidente da Republica alertou para a importância de garantir a viabilização do próximo Orçamento do Estado para manter o equilíbrio das contas públicas, apelando ao diálogo entre o Governo e a oposição.
"A viabilização do Orçamento implica diálogo. Quando não há maioria, todos têm que dialogar. Não é só aqueles que não estão no Governo. Quem está no Governo também tem a responsabilidade de dialogar", disse o Presidente da República, à margem da sessão de encerramento da conferência "Millennium Talks COTEC Inovation Summit", que decorreu no Europarque, em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro.
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