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Governo "não tinha nenhuma razão para não querer trabalhar" com Araújo

A ministra da Saúde adiantou que a nova Direção-Executiva do SNS "só poderá tomar posse quando e se tiver uma avaliação positiva da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP)".

Governo "não tinha nenhuma razão para não querer trabalhar" com Araújo
Notícias ao Minuto

10:10 - 05/06/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Saúde

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, defendeu, esta quarta-feira, que o Governo "não tinha nenhuma razão para não querer trabalhar" com o ex-diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e com a sua equipa, que se demitiu no final de abril, e que a "única discordância" que existia prendia-se com as "atribuições da Direção-Executiva".

Na Comissão de Saúde, no Parlamento, a ministra explicou que soube da demissão de Araújo através da comunicação social, um dia após o médico ter informado por e-mail a "intenção de demissão em data a definir" e, por isso, "não tinha nenhuma razão para não querer trabalhar com o professor Fernando Araújo".

"A única matéria onde efetivamente poderá haver discordância - e há - é relativamente àquilo que são as atribuições da Direção Executiva", explicou.

A ministra defendeu ainda que "a única matéria que ficou muito clara" nas reuniões com Fernando Araújo foi que seria "cumprido o programa do Governo".

Questionada pelo Partido Socialista (PS) sobre "quando é que a nova Direção-Executiva entrará em funções", Ana Paula Martins explicou que a nova equipa, liderada pelo médico António Gandra d'Almeida, "só poderá tomar posse quando e se tiver uma avaliação positiva da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP)".

Adiantou ainda que "não sabia" que Fernando Araújo iria entregar o relatório sobre a atividade da Direção-Executiva, apesar de terem uma reunião agendada. 

"Eu não sabia que o professor Fernando Araújo me ia entregar este relatório de 800 páginas. Não sabia. O professor tinha 60 dias para o apresentar e decidiu apresentá-lo mais cedo", explicou.

Fernando Araújo, recorde-se, demitiu-se no final de abril, depois de liderar a comissão executiva do Serviço Nacional de Saúde durante cerca de 15 meses, alegando que não queria ser um obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considerasse necessárias implementar.

O médico já foi também ouvido pelos deputados em 22 de maio, no mesmo dia em que o Ministério da Saúde anunciou que o médico António Gandra d'Almeida tinha sido o escolhido para coordenar este órgão que tem a função de gerir em rede as várias unidades que compõem o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

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O ex-diretor-executivo do SNS está a ser ouvido no Parlamento para explicar as razões de se ter demitido em abril e revelou que o relatório de atividades pedido pela tutela foi realizado em metade do tempo, para permitir a execução das medidas consideradas necessárias.

Notícias ao Minuto com Lusa | 10:25 - 22/05/2024

A ministra da Saúde encontra-se no Parlamento a prestar esclarecimentos sobre a demissão do anterior diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o plano de emergência para o setor e a situação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Estas são das algumas matérias que têm marcado os primeiros dois meses de funções de Ana Paula Martins e que motivaram pedidos de audição na Comissão de Saúde por parte das bancadas parlamentares do Partido Socialista (PS), do Chega e do PSD (Partido Social Democrata).

Leia Também: Demissão de Araújo, plano para a saúde e INEM levam hoje ministra à AR

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