"Nós tivemos que autorizar agora o início das obras da Linha Rubi [do Metro do Porto]. Vamos ter que iniciar, porque a última coisa que o município do Porto pode agora é ser responsabilizado por aquilo que vai acontecer de qualquer maneira, que é que a Linha Rubi não vai cumprir com os prazos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]", afirmou Rui Moreira, em reunião do executivo municipal.
Interpelado pela vereadora social-democrata Mariana Macedo a clarificar de quem era a responsabilidade da ocupação do espaço público pela obras da Metro do Porto, Rui Moreira disse "não entender o PSD".
"Pelos vistos este Governo está bastante contente com o funcionamento da administração da Metro do Porto porque na assembleia que decorreu acabou de apresentar um louvor à administração da Metro do Porto. Se apresentou um louvor é porque está contente com a forma como as coisas estão a decorrer", afirmou, acrescentando que as obras da Metro não requerem licenciamento.
"Tomei nota de que o Governo entende que merece um louvor, portanto, a partir daqui estou bem entendido sobre quais são as posições", acrescentou.
O valor global de investimento da Linha Rubi (Casa da Música - Santo Ovídio, incluindo nova ponte sobre o rio Douro) é de 435 milhões, um investimento financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Linha Rubi, com 6,4 quilómetros e oito estações, inclui uma nova travessia sobre o Douro, a ponte D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha, que será exclusivamente reservada ao metro e à circulação pedonal e de bicicletas.
Em Gaia, as estações previstas para a Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música.
A empreitada tem de estar concluída até ao final de 2026.
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