"O país está de luto". Ex-ministra destaca qualidade de ex-PGR

A antiga ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz disse hoje que "o país está de luto" com a morte de Joana Marques Vidal, destacando a sua qualidade como Procuradora-Geral da República e as vertentes cívicas, humanas e profissionais.

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Lusa
09/07/2024 20:51 ‧ 09/07/2024 por Lusa

País

Óbito/Joana Marques Vidal

"O país está de luto porque Joana Marques Vidal foi um exemplo, quer se tenha uma perspetiva cívica, quer se tenha uma perspetiva humana, quer se tenha uma perspetiva profissional", afirmou a antiga ministra em declarações à agência Lusa.

Deixando uma palavra de conforto à família e aos amigos, Paula Teixeira da Cruz lembrou a surpresa que foi quando o Governo a que pertencia, presidido por Pedro Passos Coelho, a indigitou para o cargo de PGR.

Para a antiga governante, Joana Marques Vidal "foi uma pessoa que do ponto de vista humano reunia características de seriedade, de independência, de capacidade, de entrega e de generosidade para com os outros".

"Joana Marques Vidal não esgotava as suas funções na sua atividade profissional: recordo que ela assumiu uma militância na Associação de Apoio à Vítima (APAV) para além da sua função no Ministério Público (MP)", recordou, destacando "o capital humano e de intervenção cívica demonstrado não só nas várias causas que abraçou como ainda na forma exemplar como exerceu as funções de PGR".

Paula Teixeira da Cruz realçou a capacidade técnica de Joana Marques Vidal e "a sua entrega a uma área difícil na vida do Direito que são os menores e a família".

A ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal morreu hoje, aos 68 anos, no Hospital de São João, no Porto, depois de ter estado várias semanas internada em coma.

A informação da morte de Joana Marques Vidal foi confirmada à Lusa por fonte próxima da família, depois de ter sido avançada pelo Observador.

Joana Marques Vidal foi a primeira mulher a liderar a Procuradoria-Geral da República, entre 2012 e 2018, sendo sucedida no cargo por Lucília Gago, a atual PGR.

Leia Também: A primeira mulher PGR, que mandou prender um ex-primeiro-ministro

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