O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou "já com profunda saudade" Joana Barros Baptista, que morreu este domingo aos 88 anos, em Lisboa, e manifestou "as mais sentidas condolências" à família e amigos.
"Joana Barros Baptista dedicou a sua vida ao ensino, como professora no ensino secundário e no ensino superior, tendo-se destacado na promoção de uma sociedade mais justa e inclusiva, em particular na igualdade entre mulheres e homens", lê-se numa nota publicada no site da Presidência da República.
Marcelo destaca Joana Barros Baptista como uma "personalidade de visão profundamente humanista", que, em 1977, participou "na criação do embrião que lançou as bases para Comissão da Condição Feminina da qual foi presidente" e "mais tarde foi Alta Comissária para a Igualdade e a Família".
"Em 2021 foi condecorada com a Ordem da Liberdade pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tendo na ocasião assinalado o ‘seu empenho na defesa dos direitos das mulheres e das portuguesas em particular’", assinala a nota.
"À sua Família e amigos, o Presidente da República manifesta as mais sentidas condolências", acrescenta a nota.
Joana de Barros Baptista, que participou na criação do primeiro mecanismo oficial para a igualdade entre mulheres e homens em Portugal, morreu hoje em Lisboa, aos 88 anos, segundo informou a sua família.
Nascida em 16 de setembro de 1935, Joana Morais Sarmento de Barros Nascimento Baptista teve uma vida "pautada pelo seu propósito de contribuir para uma sociedade portuguesa mais inclusiva e mais justa, nomeadamente na equidade e igualdade de género", referiu a família, em comunicado.
As cerimónias fúnebres decorrerão no Centro Funerário de Cascais, em Alcabideche. O velório terá início às 17h00 de quarta-feira e a missa acontecerá no dia seguinte, às 11h30, seguida de cremação.
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