Numa mensagem enviada aos associados, a que a agência Lusa teve acesso, a AHRESP diz estar a "acompanhar de perto os constrangimentos inerentes aos atrasos nos pagamentos" dos programas regionais de manutenção do emprego (PME I e PME II).
"[A AHRESP] está ciente do impacto que esta situação está a causar, perante a urgente necessidade de reforço da tesouraria, face a todos os encargos associados à gestão dos negócios", lê-se no documento.
A associação alerta para a "situação financeira ainda instável" das empresas devido ao "contexto inflacionista" e à "subida de preços dos bens alimentares, eletricidade, gás, entre outros custos de operação".
"Perante esta situação, a AHRESP já intercedeu junto do Governo Regional dos Açores, solicitando a urgente regularização dos pagamentos em atraso relativos ao Programa de Manutenção do Emprego (PME I e II), estando a aguardar novos desenvolvimentos sobre esta matéria", adianta a organização.
A AHRESP salienta ainda que os "encargos com empréstimos contraídos na época da pandemia" de covid-19 e os "desafios inerentes à contratação de trabalhadores" têm "gerado as maiores preocupações" nos empresários.
Na quarta-feira, a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada também alertou para os atrasos no pagamento dos programas de manutenção de emprego às empresas por parte do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM).
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