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Canadairs chegam hoje à Madeira. Eis como funcionam os 'aviões-bombeiro'

Demoram 16 segundos a reabastecer 5 a 6 toneladas de água para combater incêndio.

Canadairs chegam hoje à Madeira. Eis como funcionam os 'aviões-bombeiro'
Notícias ao Minuto

09:53 - 22/08/24 por Notícias ao Minuto

País Madeira

O incêndio que deflagrou na Madeira há mais de uma semana e já 'varreu' mais de 4.930 hectares de vegetação, obrigou o Governo a ativar o Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, para mobilizar dois aviões Canadair, para ajudar no combate às chamas em zonas de difícil acesso.

 

As duas aeronaves, com tipologia necessária para o combate às chamas no local, vêm de Espanha e vão dar "suporte muito grande às equipas de terra", disse o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil durante uma entrevista dada, ontem, na RTP1.

Cada avião Canadair, apelidados de 'aviões-bombeiro', tem a capacidade de recolher aproximadamente seis mil litros de água no espaço de 12 segundos, ou seja, seis vezes superior à resposta do helicóptero que opera, neste momento, na Madeira.

Já na CNN Portugal, Duarte Caldeira, presidente do Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil, lembrou que os Canadairs são "um instrumento operacional muito importante". Precisam de 400 metros em mar para poder reabastecer, o que acontece em cerca 16 segundos até ficarem operacionais a largarem novamente 5 a 6 toneladas de água.

Por outro lado, os Canadairs demoram uma hora para reabastecer em combustível e para fazer a descolagem demoram cerca de 30 minutos. "É fácil perceber que vai ser muito difícil plena rentabilidade, embora não questione a importância deste meio para o combate em desespero de causa do que está a acontecer na Madeira", realçou o responsável.

Recorde-se que há mais de oito dias que a Madeira sofre de fortes incêndios que estão a devastar várias zonas florestais e de mato. Até ao momento, as chamas não atingiram nenhuma casa, nem provocaram feridos graves ou mortos.

Leia Também: Duas frentes mantêm-se ativas na Madeira, Pico Ruivo a que mais preocupa

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