Portugal deve "homenagem e reconhecimento" a militares que morrreram

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, manifestou hoje solidariedade às famílias e amigos dos militares da GNR que morreram na queda de um helicóptero no rio Douro, sublinhando que Portugal deve "uma sentida homenagem e reconhecimento coletivo".

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© Gerardo Santos / Global Imagens

Lusa
30/08/2024 21:54 ‧ 30/08/2024 por Lusa

País

queda de helicóptero

Numa nota de pesar, a ministra da Administração Interna e os secretários de Estado, Telmo Correia e Paulo Simões Ribeiro, endereçaram uma "palavra de solidariedade e os mais sentidos pêsames às famílias e aos amigos dos cinco militares da GNR".

 

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento que também seguia no helicóptero.

"Cada um destes militares, pela sua dedicação, brio e entrega em prol da sua função e missão é reconhecido, por todos, como quem decidiu pautar a sua vida em prol do próximo e a quem Portugal deve, nestas circunstâncias, uma sentida homenagem e reconhecimento coletivo", pode ler-se, no comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI).

O ministério endereçou ainda "votos de rápida recuperação ao piloto do helicóptero que ficou ferido na sequência deste fatídico e terrível acidente" e deixou uma "palavra de solidariedade e de gratidão" à GNR e "a todo o pessoal que a integra e que, diariamente, dá o melhor de si para a segurança dos cidadãos, e a salvaguarda do Estado de Direito democrático".

Margarida Blasco marcou hoje presença no local do acidente para "acompanhar as operações e poder partilhar palavras de conforto e solidariedade para com os familiares das vítimas nesta hora dramática", lembrou ainda o MAI no comunicado.

A ministra manifestou também, no local, um "profundo agradecimento e reconhecimento junto das equipas envolvidas nos trabalhos de busca e salvamento".

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro pelas 12:50 de hoje, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, e as buscas continuam.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 -- Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.

As buscas pela pela vítima foram interrompidas e retomam ao nascer do sol, apesar de continuarem as buscas nas margens.

Leia Também: Buscas no rio Douro interrompidas até ao nascer do sol de sábado

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