"Esquelético". Cão em "estado deplorável" resgatado em Alenquer
O patudo foi resgatado, tendo sido lançado "um processo crime com as respetivas futuras diligências para localizar e identificar o ‘Sr. Quero lá saber’, dando cumprimento à queixa-crime para o Ministério Público".
© IRA - Intervenção e Resgate Animal
País Alenquer
Um cão que foi encontrado num "estado deplorável" foi resgatado, na tarde de quarta-feira, na zona de Casal do Amaral, em Alenquer.
O animal, que foi batizado de ‘Galhofas’, estava "esquelético, desidratado, esfomeado, cheio de parasitas, a viver acorrentado em condições deploráveis e com sintomas de leishmaniose", segundo disse o IRA - Intervenção e Resgate Animal, na rede social Facebook.
O coletivo adiantou que, depois de avaliação médica, foi pedida a presença do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA) de Alenquer, que contactou com o filho do dono do animal, que já morreu.
O homem assegurou que se deslocaria ao local, pelo que foi também solicitada a presença da médica veterinária municipal de Alenquer. Contudo, não apareceu.
"No local foi atestado o estado deplorável deste menino, ficando as três instituições a aguardar a chegada do responsável pelo animal. Horas mais tarde, sem sinal do respetivo, os militares voltaram a contactar o responsável do animal telefonicamente, tendo este respondido que afinal não se iria deslocar ao local", lê-se.
Nessa linha, o patudo foi resgatado, tendo sido lançado "um processo crime com as respetivas futuras diligências para localizar e identificar o ‘Sr. Quero lá saber’, dando cumprimento à queixa-crime para o Ministério Público".
Galhofas foi levado para as instalações do Centro de Recolha Oficial de Alenquer (CROA), onde seriam realizados exames, além de um relatório de perícia e reabilitação clínica.
"Quando estiver disponível para adoção, informaremos os nossos seguidores para que este menino encontre a sua família perfeita", salientou o IRA, que deu ainda conta do "profissionalismo e empenho tanto dos militares da GNR, como das funcionárias do CROA, assim como o carinho demonstrado para com o animal no decorrer das diligências (que duraram mais de quatro horas)".
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