O fogo que deflagrou na zona de Vreia de Jales desceu a montanha até às aldeias de Zimão, Gralheira e Tourencinho, obrigando ao corte da EN2, entre Carrica e a vila sede de concelho, troço que, entretanto, reabriu ao trânsito.
Fonte da GNR disse à Lusa que, desde o final da tarde, também se encontram cortados ao trânsito a EN2 entre Vila Pouca de Aguiar e Pedras Salgadas e a Autoestrada 24 (A24), entre os nós de Vila Pouca de Aguiar e de São Tomé do Castelo, já no concelho de Vila Real.
O alerta para fogo de Vreia de Jales foi dado às 18:35 de segunda-feira e, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na Internet, pela 01:00, estavam mobilizados para o combate a este incêndio 84 operacionais e 22 viaturas.
O troço da EN2 até Pedras Salgadas está cortado devido a um outro incêndio que deflagrou às 07:30 de segunda-feira, na zona da freguesia de Bornes de Aguiar, estando a ser combatido por 94 operacionais, apoiados por 31 viaturas.
No local, a agência Lusa observou que as chamas que desceram de Vreia de Jales entraram na aldeia de Zimão, onde arderam quatro construções, incluindo uma habitação, e foi necessário proceder à retiradas de alguns habitantes desta aldeia e também da aldeia vizinha de Gralheira.
Pelo menos 14 pessoas, a maioria idosas, foram transportadas para o Lar Padre Manuel do Couto.
Depois de passar por estas duas aldeias, as chamas prosseguiram em direção a Tourencinho.
Durante todo o dia, a presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Ana Rita Dias, e o comandante dos bombeiros do concelho, Hugo Silva, queixaram-se de meios de combate insuficientes para o número de ignições e a dimensão dos fogos, que lavraram em zonas de mato e pinhal.
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