Meios reforçados em Paredes para tentar controlar várias frentes ativas

Os meios de combate ao incêndio que hoje lavra em Aguiar de Sousa, em Paredes, foram reforçados e está ser montado um posto de comando no local para tentar controlar à noite as várias frentes ativas, segundo a proteção civil.

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© REUTERS/Pedro Nunes

Lusa
17/09/2024 18:08 ‧ 17/09/2024 por Lusa

País

Incêndios

"Neste momento [cerca das 17:30], os meios foram reforçados e estão no terreno, coordenados por um posto de comando em Aguiar de Sousa. Esperemos que, durante a noite, com a esperada descida da temperatura, se consiga controlar o incêndio de grande dimensão, disse à Lusa o vereador da proteção civil na Câmara de Paredes, Francisco Leal.

 

O responsável indicou que, nesta fase, os meios estão colocados no terreno, sobretudo preocupados em proteger as populações próximas das frentes do incêndio, admitindo que a situação continua muito complicada.

O vento forte, que projeta as chamas a grandes distâncias em diferentes direções, tem sido o principal obstáculo no combate ao incêndio que deflagrou às 05:21 na zona de Sobreira, Paredes, no distrito do Porto.

No teatro de operações encontram-se 121 operacionais, apoiados por 40 viaturas.

Outro incêndio que lavrava no concelho, na zona de Lordelo, já foi controlado pelos bombeiros, referiu o autarca.

Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.   

Hoje, cerca das 17:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 180 ocorrências, envolvendo mais de 6.300 operacionais, apoiados por 1.900 meios terrestres e 39 meios aéreos.

      

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