Fonte oficial da GNR indicou à Lusa indicou que se mantém interditada a EN 326-1, em Aveiro, com "corte total entre Canelas e Alvarenga".
Reaberta foi, em Viseu, a EN 321, que ao início da manhã estava com um "corte total entre Castro Daire e Portas de Montemuro (Cinfães)".
Nove incêndios rurais mantinham-se às 06h40 ativos, sendo o fogo em Castro Daire, no distrito de Viseu, o que mais meios mobilizava, com 550 operacionais, apoiados por 178 veículos, disse à Lusa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
De acordo com o comandante Pedro Araújo, àquela hora estavam ativos fogos nas sub-regiões do Alto Tâmega e Barroso, na Área Metropolitana do Porto, na região de Aveiro, na sub-região do Tâmega e Sousa e em Viseu Dão Lafões.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A ANEPC contabilizava, às 19h30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.
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