O Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil foi ativado na segunda-feira face à "grave situação" desencadeada pelos incêndios florestais que lavravam nos concelhos de Baião, Paredes, Santo Tirso e Gondomar.
"Tomámos a decisão de desativar [o plano] devido à inexistência de incêndios ativos e por ter sido reposta a capacidade de combate", esclareceu o também presidente da Câmara de Gondomar.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e um dia de luto nacional, que se assinala hoje.
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