O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou, esta quinta-feira, que "é uma honra poder" representar Portugal no seu primeiro discurso perante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, e frisou que o país "pode ser uma parte ativa" no objetivo de ter um "mundo com mais paz e segurança".
"Relativamente à Assembleia Geral das Nações Unidas, com certeza que é uma honra poder representar o país nesta minha primeira intervenção", afirmou aos jornalistas, à margem da inauguração das novas instalações do Consulado-Geral de Portugal em Nova Iorque.
"Portugal é efetivamente um país com uma reputação muito significativa no contexto internacional, fruto do resultado daquilo que são os nove séculos da nossa história, mas também fruto da nossa comunidade, das nossas pessoas, dos nossos dirigentes e da nossa rede diplomática", acrescentou.
Montenegro destacou que Portugal é "considerado um país que constrói pontes" e, por isso, "pode ser uma parte ativa do objetivo de termos um mundo com mais desenvolvimento sustentável, com mais paz, com mais segurança".
Lembrando os atuais conflitos no mundo, como a "guerra na Ucrânia, a crise humanitária na Faixa de Gaza e a escalada de violência no Líbano", o primeiro-ministro frisou que "é necessário que o concerto das Nações possa ser um contributo positivo".
"Desse ponto de vista, Portugal tem integrado missões de paz, missões de salvaguarda das populações mais atingidas", afirmou, acrescentando que o país "pode ser um caminho de reforço nas intervenções nas Nações Unidas".
Sublinhe-se que o primeiro-ministro discursa, esta quinta-feira, pela primeira vez perante a Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque, na sessão de debate anual entre chefes de Estado e de Governo.
Segundo a lista das Nações Unidas, o chefe do Governo português será o quinto a intervir no período da tarde do debate geral desta 79.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, já de noite em Lisboa.
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