Fogos. "Temos 100 milhões de euros disponíveis para iniciar recuperação"

Primeiro-ministro está de visita às zonas afetadas pelos incêndios florestais, durante o mês de setembro.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
30/09/2024 12:40 ‧ 30/09/2024 por Notícias ao Minuto

País

Incêndios

O primeiro-ministro Luís Montenegro, assim como o Presidente da República, visitam esta terça-feira, 30 de setembro, as zonas afetadas pelos incêndios florestais que ocorreram há duas semanas no Norte e Centro do país e que fizeram nove vítimas mortais, assim como deixaram mais de 50 pessoas feridas e várias dezenas de desalojados.

 

Aos jornalistas, Luís Montenegro, que se encontra em Zimão, Vila Pouca de Aguiar, começou por anunciar que o processo de recuperação dos danos provocados pelas chamas já está em andamento.

"Nós fomos capazes de ir para o terreno ainda estavam os incêndios a decorrer [...]. Interviemos num primeiro momento junto dos autarcas e já tomamos decisões. Já temos 100 milhões de euros disponíveis para iniciar o processo de recuperação. Temos um acordo com a Comissão Europeia para a utilização até 500 milhões de euros de fundos de coesão", garantiu.

As prioridades, segundo o primeiro-ministro, são "as pessoas, as suas condições de vida mais essenciais e básica e depois todo o tecido económico".

"Estamos a utilizar todos os instrumentos que é possível utilizar com um carácter de excecionalidade fase à dimensão da tragédia", acrescentou, recordando que o Executivo vai assegurar "a 100% o financiamento das habitações destruídas até 150 mil euros e 85% a partir disso".

Questionado sobre as medidas que devem ser tomadas a montante para evitar os incêndios florestais, o Chefe do Governo disse que terá todo "gosto em explanar o pensamento do Governo" e de si próprio. Porém, lembra que houve muitas oportunidades de falar sobre este tema e que o fizeram "muitas vezes, só que nestas ocasiões, infelizmente, os holofotes mediáticos viraram-se para questões diferentes".

Apesar disso, adiantou que "temos uma política florestal para implementar e temos uma política de estímulo à agricultura, que está hoje em curso, uma pedra angular do programa do Governo que estamos a desenvolver".

Leia Também: Autarca de Baião fala em "falta de meios" nos fogos ao lado de Montenegro

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