Português que assassinou sogra em Maiorca "era muito agressivo"

Declarações são de um amigo da vítima.

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© Álvaro Ballesteros/Europa Press via Getty Images

Notícias ao Minuto
01/10/2024 23:40 ‧ 01/10/2024 por Notícias ao Minuto

País

Maiorca

Um amigo da mulher que foi assassinada pelo português Vítor Anibal Temporao Martins, na última semana, em Colònia de Sant Jordi, Palma de Maiorca, Espanha, contou que a vítima tinha medo do genro e dizia sempre que ele era "muito agressivo". 

 

"Ela dizia sempre que ele era muito agressivo, sobretudo quando estava a beber. De facto, ele estava sempre bêbado", disse o homem, que falou, sob anonimato, à Mallorca Magazine, segundo cita o jornal local Ultima Hora.

"Normalmente, ela enviava-me sempre uma saudação de manhã e outra à tarde. Mas depois da saudação da manhã, na passada quarta-feira, nunca mais tive notícias dela", acrescentou.

Recorde-se que foi na passada quarta-feira, 25 de setembro, que o português, de 47 anos, assassinou a sogra, de 74, numa casa de campo na zona de Ses Colònies. 

O homem, que vivia na casa com a sua ex-companheira e a sogra, de nacionalidade suíça, terá ido à cozinha e, quando viu que já não havia cerveja no frigorífico, ficou furioso, originando uma discussão. Acabou por matá-la com um machado.

Vítor e a filha da vítima estariam separados no momento do crime, desde 2022, mas o homem ainda vivia na casa da família por estar desempregado e não ter para onde ir. Os vizinhos afirmam que as discussões entre os três eram frequentes e que o português tinha um carácter muito violento.

Vítor Anibal Temporao Martins tinha sido absolvido há dois meses de uma acusação de violência doméstica contra a ex-companheira. Na altura, o suspeito admitiu ter agredido a ex-companheira e o Ministério Público espanhol pediu um ano de prisão pelo crime, mas Vítor Martins acabou por se absolvido por não ter ficado claro se o crime aconteceu em Espanha ou em Portugal.

O homem, que está em prisão preventiva, tinha também oito antecedentes criminais, desde 2006 até 2023, por delitos contra a segurança coletiva, por condução alcoolizada, agressões a agentes da autoridade, danos e maus tratos em âmbito familiar e violação de sentença.

Leia Também: Dois jovens (um menor) detidos após assalto. Tentaram fugir à PSP

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