Rio Vez galga margens e inunda largo da Valeta em Arcos de Valdevez

O rio Vez, em Arcos de Valdevez, galgou hoje as margens e inundou a zona histórica da Valeta, um parque de estacionamento e uma unidade hoteleira, disse o vereador com o pelouro da proteção civil.

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© Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez

Lusa
09/10/2024 12:12 ‧ 09/10/2024 por Lusa

País

Arcos de Valdevez

Contactado pela agência Lusa, Olegário Gonçalves adiantou que "há três pontes cortadas e dois pavilhões municipais inundados", considerando tratar-se de "uma das maiores cheias dos últimos anos".

 

A subida das águas do rio Vez, em Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, um dos principais afluentes do rio Lima, começou a registar-se durante a madrugada e galgou as margens a partir das 08h00.

O vereador da Proteção Civil adiantou que o mau tempo causou a queda de mais de 40 árvores no concelho e há "aldeias sem eletricidade" devido à queda de postes de abastecimento de energia.

Segundo o comandante dos bombeiros voluntários de Arcos de Valdevez, Filipe Guimarães, "não há vítimas a registar", mas a queda de árvores "provocou danos consideráveis em muros de habilitações, vedações, entre outros".

Filipe Guimarães afirmou que, pelas 10h30, já estavam transitáveis as Estradas Nacionais (EN) 101 entre Arcos de Valdevez e Monção e a 202-2 entre Arcos de Valdevez e a freguesia de Sistelo, que estiveram cortadas desde as 08h00 devido à queda de árvores.

"Uma viatura ficou retida entre duas árvores, mas [o condutor] não sofreu ferimentos", apontou.

Em Ponte de Lima, o comandante dos bombeiros voluntários, Carlos Lima, disse terem ocorrido mais de três dezenas de ocorrências com queda de árvores em estradas, mas sem causar vítimas ou danos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos amarelos para distritos do norte e centro do país relacionados com vento e chuva forte até às 12h00 de hoje.

O estado do tempo em Portugal está a ser afetado pela tempestade Kirk.

Leia Também: Mau tempo. Mais de 300 mil clientes sem energia, sobretudo no Norte

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