"Os portugueses não querem eleições e desejam a aprovação do Orçamento"

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, afirmou hoje que a aprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2025 "é fundamental para o país", sublinhando que "os portugueses não querem novas eleições e desejam a aprovação" do documento.

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© Global Imagens/ Leonardo Negrão

Lusa
10/10/2024 20:43 ‧ 10/10/2024 por Lusa

País

Nuno Melo

"A aprovação do orçamento é muito importante para Portugal, os portugueses não querem eleições e desejam a aprovação do orçamento e a comunidade política deve saber interpretar esse sentimento do povo português", sustentou.

 

O ministro, que discursava em Santarém após a inauguração do novo polo museológico da Liga dos Combatentes, afirmou que os líderes partidários têm, com este orçamento, uma "oportunidade" de definir o rumo do país, destacando que a sua aprovação é fundamental para promover melhorias em diversas áreas.

"Eu acho que os líderes dos partidos políticos têm uma oportunidade, neste orçamento, de definir o rumo do país, sendo que a aprovação do orçamento é fundamental. Deste orçamento depende desde logo a concretização de muitas melhorias que foram conseguidas nas forças armadas e em muitas outras áreas sociais", defendeu.

Questionado sobre a posição do Chega em relação ao orçamento e sobre as principais novidades do documento para o setor da Defesa, Nuno Melo preferiu remeter essas questões "para a Assembleia da República".

O Governo entregou hoje no parlamento a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que prevê que a economia cresça 1,8% em 2024 e 2,1% em 2025 e um excedente de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e de 0,3% no próximo.

A proposta ainda não tem assegurada a sua viabilização na generalidade e a votação está marcada para o próximo dia 31, no parlamento.

Se a proposta de Orçamento do Governo PSD/CDS for viabilizada na generalidade com a abstenção do PS ou, em alternativa, com os votos favoráveis do Chega, será então apreciada na especialidade no parlamento entre 22 e 29 de novembro. A votação final global do Orçamento está prevista para 29 de novembro.

Leia Também: Proposta "não responde às necessidades dos trabalhadores", defende CGTP

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