Num comunicado, as Federações lembraram que a tempestade "causou severos danos ao setor agrícola, especialmente nas regiões Norte e Centro", indicando que "após um primeiro inquérito realizado junto de diversas organizações locais" verificou que "em alguns concelhos, houve perdas significativas na cultura do milho, tanto de silagem, como de grão, estimando-se que tenham sido afetados vários milhares de hectares desta cultura".
Assim, "sabendo que a colheita do milho para silagem é o principal nutrimento de diversas produções animais, ambas as Federações manifestam-se preocupadas não só com os avultados prejuízos verificados, mas também com os custos futuros para alimentar o gado", lê-se na mesma nota.
De acordo com as organizações, por isso "afigura-se fundamental criar uma medida excecional de apoio para alimentação animal" para que "os prejuízos possam ser menorizados" e evitando "a subida de preços para os consumidores".
Fernando Cardoso, secretário-geral da Fenalac defendeu, citado no comunicado, que "a compensação dos recentes danos na cultura do milho é imprescindível para impedir a subida vertiginosa dos custos da alimentação animal e, por consequência, para garantir a sustentabilidade da produção".
As federações apelam assim ao Governo e Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional Norte e Centro para que tomem "medidas céleres que compensem os elevados prejuízos verificados".
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