Os dois responsáveis por um centro de estudos em Castelo Branco que foram detidos por suspeita de abuso sexual de pelo menos 10 crianças, entre os seis e os 10 anos, na terça-feira, ficaram sujeitos à proibição de contactos e de frequentar determinados locais, além de termo de identidade e residência.
"Na sequência de interrogatório judicial e em consonância com o promovido pelo Ministério Público, a juíza de instrução criminal decidiu, no dia 16 de outubro, aplicar aos arguidos as medidas de coação de proibição de contactos e de frequentar determinados locais, além das obrigações decorrentes do termo de identidade e residência", lê-se num comunicado divulgado esta quinta-feira pelo Ministério Público.
Os homens de 24 e 34 anos "encontram-se fortemente indiciados pela prática de crimes de abuso sexual de criança e de maus tratos", levados a cabo entre 2023 e 2024, recordou a nota.
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), que iniciou a investigação em junho, na sequência de uma denúncia de um pedopsiquiatra que assistia um dos menores, as crianças eram obrigadas a castigos e humilhações de cariz sexual.
A investigação prossegue os seus termos sob direção do Ministério Público de Castelo Branco – 1.ª Secção, com a coadjuvação da PJ.
O inquérito encontra-se em segredo de justiça.
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