Os dois suspeitos, de 24 e 34 anos, responsáveis por um Centro de Estudos em Castelo Branco, foram interrogados na quarta-feira e sujeitos a termo de identidade e residência.
Além dessa medida de coação, os dois homens ficam proibidos de entrarem em contacto um com o outro, estão impedidos de contactarem as crianças que frequentam o centro de estudos, proibidos de contactarem testemunhas e têm uma ordem de restrição que os impede de se aproximarem menos de cem metros do espaço onde os factos terão ocorrido, das escolas e das residências das crianças.
O Tribunal informou que o processo se encontra em segredo de justiça e que, nesta fase, não serão prestadas mais informações.
A um dos suspeitos foram imputados cinco crimes de abuso sexual de crianças e um de maus-tratos sobre um menor, dez crimes de abuso sexual sobre seis menores, um crime de maus-tratos sobre um menor e cinco crimes de abuso sexual de crianças em concurso com dois crimes de maus-tratos que tiveram como alvo dois menores.
Ao segundo arguido é imputada a prática de cinco crimes de abuso sexual de crianças e dois de maus-tratos a dois menores.
A Polícia Judiciária informou na quarta-feira que as crianças, entre os seis e os dez anos, eram obrigadas a castigos e humilhações de cariz sexual no centro de estudos albicastrense.
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