Habitação? Garantia pública no crédito para jovens está a ser "sucesso"

A garantia pública no crédito à habitação a jovens está a ser "um sucesso", tendo aderido 17 instituições de crédito, disse a ministra da Juventude e Modernização hoje no parlamento.

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© PSD/ Flickr

Lusa
11/11/2024 10:20 ‧ 11/11/2024 por Lusa

Economia

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"A adesão das instituições de crédito à garantia" pública "foi um sucesso", tendo já aderido "17 instituições de crédito", afirmou a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, na audição no parlamento, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), reiterando que a medida "vai estar em pleno funcionamento" até ao final do ano.

 

A garantia pública para crédito à habitação para a primeira casa de jovens entre os 18 e os 35 anos permitirá ao Estado garantir, enquanto fiador, até 15% do valor da transação, estando abrangidas compras até 450 mil euros e jovens que não obtenham rendimentos superiores ao do oitavo escalão do IRS (81.199 euros de rendimento coletável anual).

Segundo a governante, esta, a par com a isenção de IMT, imposto de selo e emolumentos na compra da primeira habitação para os jovens até aos 35 anos ou o reforço do Porta 65 são medidas que têm como intuito responder "diretamente a um dos maiores entraves" à emancipação dos jovens, que "é a habitação".

"Desde agosto a isenção de IMT, imposto de selo e emolumentos na compra da primeira habitação para os jovens até aos 35 anos chegou a mais de 8.500 jovens" e a expectativa do Governo "é que chegue a muitos mais", precisou Margarida Balseiro Lopes.

Já no que diz respeito à reformulação do programa Porta 65, a ministra lembra o executivo removeu o "limite máximo de renda", simplificou o processo de candidatura e reforçou a dotação do programa de "37 para 63 milhões de euros".

"Os resultados foram verdadeiramente positivos", destacou, indicando que "desde setembro o número de candidaturas praticamente igualou o total registado entre janeiro e setembro", rematou.

Leia Também: CGTP insiste no aumento do salário mínimo para 1.000 euros em 2025

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