O Boletim de Saúde Infantil e Juvenil afinal já não será amarelo para todas as crianças, como anunciou, na segunda-feira, a diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, numa entrevista dada à SIC Notícias.
Um dia depois destas declarações, a Direção Geral da Saúde (DGS) enviou um comunicado às redações a dar conta que "por decisão do Ministério da Saúde" as cores dos boletins em questão vão continuar a ser rosa para raparigas e azul para rapazes.
A decisão de avançar para uma cor universal era temporária, até ao fim da versão em papel, uma vez que o documento vai passar a ser digital, medida esta que se mantém.
"A DGS prossegue o projeto de desmaterialização deste registo permanecendo a versão em papel apenas para as situações em que não seja possível emitir a versão digital", esclareceu a entidade no mesmo comunicado.
A versão universal do boletim não era unânime, como mostrou o deputado do CDSP/PP João Pinho de Almeida, na rede social X. "Mais um disparate de quem devia dedicar-se a melhorar efetivamente a política pública de saúde", escreveu, no dia de ontem, horas depois do anúncio de Rita Sá Machado.
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