Rui Armindo Freitas "tem ideias muito claras do que pretende fazer" e aceitou algumas das reivindicações, afirmou à Lusa Manuela Niza, presidente do STM, admitindo que "existem, naturalmente coisas" das quais o sindicato discorda.
Esta estrutura sindical recém-formada queixou-se ao governante de não ter sido recebida pela direção da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), tendo o secretário de Estado tomado "boa nota" do caso.
A dirigente sindical ouviu a promessa de regularização de algumas reivindicações a curto prazo, como o regresso do subsídio de insularidade para quem está nas ilhas e a atribuição de um abono para falhas.
Sobre uma das principais reivindicações do novo sindicato, a criação de uma carreira própria de técnico de migração, o secretário de Estado "não fechou completamente a porta" e admitiu estudar a proposta, afirmou a sindicalista.
O governante prometeu também um "novo concurso externo para 300 novos funcionários" para a AIMA, um número que "não é suficiente para as necessidades, mas já é alguma coisa", segundo Manuela Niza.
Para o sindicato, este é o primeiro de vários contactos institucionais para discutir a questão das migrações e apresentar propostas de melhoria de todos os técnicos que lidam com o fenómeno.
No caso da AIMA, o objetivo é melhorar o estado da organização. "Uma AIMA mais eficaz significa uma melhor integração e uma melhor imigração. E isso só é possível com trabalhadores satisfeitos que sintam a casa como sua", explicou.
No caderno reivindicativo entregue na AIMA, o STM criticou a "forma como estão a ser mobilizados os meios" para a estrutura de missão que está a resolver os processos pendentes de imigrantes e pediu reforço de meios.
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