O NRP Arpão regressou à Base Naval de Lisboa, esta segunda-feira, depois de ter passado 71 dias em missão integrada na Operação SEA GUARDIAN, em apoio ao Comando de Submarinos da NATO (COMSUBNATO).
O submarino, que navegou durante mais de 1.200 horas e visitou quatros portos, tinha uma guarnição composta por 37 militares, que era comandada pelo capitão-tenente Macedo da Silva, de acordo com um comunicado da Marinha Portuguesa.
A embarcação prestou ainda apoio à Operação Irini da União Europeia e à Operação Noble Shield da NATO, “que intende o controlo do Mar Mediterrâneo no âmbito do atual conflito existente na Ucrânia”.
Além disso, também fez parte do exercício NEPTUNE STRIKE 24, promovido pela STRIKFORNATO, no qual foram realizadas “séries de luta anti-submarina com vários navios e aeronaves, de diferentes nações NATO”.
O NPR Arpão levou ainda a cabo ações com a Roménia e Espanha, mediante o “embarque de militares destes países ao longo das várias patrulhas”.
A cerimónia foi presidida pelo chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Henrique Gouveia e Melo, tendo contado com a presença do 2.º comandante operacional das Forças Armadas, o vice-almirante Jorge Nobre de Sousa, do comandante naval, o vice-almirante Nuno Chaves Ferreira, entre outras entidades.
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