O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, voltou a reforçar a importância de evitar a greve de recolha de lixo agendada para os dias entre o Natal e o Ano Novo.
Numa nota publicada no X (antigo Twitter), o autarca afirmou que esta "será uma greve injusta" e reiterou que "não é criando o caos que se ganham direitos".
Carlos Moedas sublinhou também que "a cidade de Lisboa está a poucos dias de poder ficar sem recolha do lixo durante 9 dias", após o anúncio de uma greve dos trabalhadores da Higiene Urbana de Lisboa agendada para os dias 26 e 27, e outra referente ao trabalho extraordinário entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo.
O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) disse que a paralisação no dia de Ano Novo irá decorrer apenas no período noturno entre as 22h00 de dia 1 de janeiro e as 06h00 de dia 2.
O presidente da CML referiu que os lisboetas não "podem ser as vítimas de qualquer estratégia de afirmação política ou sindical" e apelou que "se sentem à mesa para negociar" como tem acontecido nos últimos 3 anos - tal como já o tinha feito esta quarta-feira em conferência de imprensa.
A cidade de Lisboa está a poucos dias de poder ficar sem recolha do lixo durante 9 dias. Esta será uma greve injusta. Não é criando o caos que se ganham direitos, nem os lisboetas podem ser as vítimas de qualquer estratégia de afirmação política ou sindical. Peço que se sentem à… pic.twitter.com/8Dk5g3w7K4
— Carlos Moedas (@Moedas) December 18, 2024
O STML justifica a greve com "as não respostas do executivo" da autarquia.
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