Na sua página oficial de Internet, a procuradoria refere que o arguido está acusado pelo crime de peculato.
A acusação sustenta que, entre 2014 e maio de 2019, o arguido, aproveitando-se das funções que exercia, apoderou-se em proveito próprio, ou de terceiros, de 53 mil euros pertencentes à associação.
O arguido apoderou-se das receitas em dinheiro recebidas pela associação que, por sua ordem, lhe passaram a ser entregues, ao contrário do que acontecia até ao início das suas funções, explicou.
Além disso, o ex-presidente, destituído em maio de 2019, abasteceu a sua viatura usando o cartão frota emitido em nome da associação e beneficiou do ressarcimento de despesas pessoais que imputou à associação por conta de refeições, gastos em supermercados e outras despesas fora das suas funções e sem autorização para o efeito, especificou a acusação.
O MP requereu a perda a favor do Estado das verbas ilicitamente apropriadas pelo arguido e a condenação deste no seu pagamento.
Segundo a página de Internet Publicações de Atos Societários e de outras entidades, o presidente dos bombeiros durante esse período de tempo era Jaime Madureira.
A Lusa tentou contactar Jaime Madureira, mas sem sucesso até ao momento.
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