O Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) recebeu 500 inscrições de alunos mas anunciou, num comunicado citado pelo Diário Económico, que não vai abrir os novos cursos superiores de dois anos - Cursos Técnico Superiores Profissionais (TeSP), exclusivos dos politécnicos – devido aos cortes.
Esta decisão resulta “do facto de a referida dotação orçamental atribuída ao IPCA para o próximo ano não contemplar qualquer verba destinada aos novos cursos técnicos”, lê-se no documento.
A instituição de Barcelos adianta, ainda, que o Governo tinha prometido a transferência das verbas necessárias para o funcionamento dos TeSP.
Fonte oficial da IPCA afirmou à mesma publicação que só a revisão da dotação orçamental prevista para a instituição para o próximo ano poderá viabilizar a abertura dos cursos.
Já o presidente do Conselho Coordenador dos Politécnicos (CCISP), Joaquim Mourato, afirma ao Económico que tem conhecimento da decisão do politécnico e que não informado de “nenhuma outra decisão semelhante” por parte dos restantes 14 politécnicos públicos.