A antiga deputada do Partido Comunista Português (PCP) Alma Rivera comentou, esta terça-feira, a situação de agressão a um aluno numa escola na Moita, no distrito de Setúbal.
A agressão ao aluno, de 14 anos, por parte de um colega, de 15, foi gravada e partilhada nas redes sociais, causando revolta devido à violência das imagens (que o Notícias ao Minuto optou por não mostrar).
Numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter), Rivera dá conta de que dessas imagens se destacam duas coisas "alarmantes":
"Não há nenhum funcionário. Não sei, mas possivelmente os rácios até podem estar cumpridos e ser insuficiente como toda a gente sabe, inclusivamente os vários governos", começa por enumerar na publicação.
Em segundo lugar, a ex-parlamentar comunista dá conta de que também a "atitude dos outros meninos" é algo alarmante", e elabora: "Está alguma coisa de muito errado. Ninguém se atravessa, ninguém defende, vários filmam. Também é resultado da nossa organização enquanto sociedade: valores só interessam os da bolsa ou o 'nossos valores' para justificar xenofobia".
Naquele vídeo horrível da agressão ao menino da Moita destacam-se duas coisas muito alarmantes: 1.não há nenhum funcionário. Não sei mas possivelmente os rácios até podem estar cumpridos e ser insuficiente como toda a gente sabe, inclusivamente os vários governos. 2. A atitude 🧶
— Alma Rivera (@almabcrivera) January 28, 2025
As agressões em causa tiveram lugar na sexta-feira, na Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos Fragata do Tejo. A Guarda Nacional Republicana foi chamada ao local, e, segundo fonte da autoridade explicou na segunda-feira ao Notícias ao Minuto, "foram tomadas as diligências necessárias e contactados o Ministério Público e a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens [CPCJ]".
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