Marcelo diz que há "dúvidas" sobre segurança e aguarda por relatório

O Presidente da República considerou esta sexta-feira que existem dúvidas sobre questões de segurança e "números contraditórios", defendendo que se deve aguardar pelo relatório de segurança interna.

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© Rita Franca/NurPhoto via Getty Images

Lusa
31/01/2025 19:33 ‧ há 3 horas por Lusa

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Presidente da República

"Há dúvidas sobre a questão da segurança e há números contraditórios e nós ouvimos governantes, autarcas e políticos partidários dizerem uma coisa e outra e ficamos sem saber quem tem razão, provavelmente têm todos razão, estão a falar de coisas diferentes", disse.

 

"Para se saber a situação que se vive, se viveu no ano de 2024, temos de esperar pelo dia 28 de março em que é discutido no Conselho Superior de Segurança Interna o relatório de segurança interna", defendeu.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas em Campo Maior, distrito de Portalegre, após a cerimónia dos 20 anos da Associação Coração Delta, em que o Presidente da República atribuiu à instituição o Título de Membro Honorário da Ordem do Mérito.

O Presidente da República explicou ainda aos jornalistas que após a discussão, o relatório seguirá para o parlamento.

"E aquilo que eu disse é que, depois de conhecer os números, depois de saber do debate no parlamento, que eu estarei em condições de ponderar se sim ou não faz sentido levar ao Conselho de Estado, pode ficar esclarecido logo na Assembleia da República", alertou.

"Se sim ou não vale a pena uma reflexão complementar daí por uma semanas ou por um mês ou dois, não pode ser mais tarde porque depois entra-se em período de pré campanha das locais (eleições autárquicas), tem de ser convocada dois meses antes, no final de julho ou mesmo no começo de agosto", observou.

De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, "se fizer sentido" a marcação de um Conselho de Estado "é do interesse nacional", se não fizer sentido "não há reunião".

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje que o Conselho de Estado não "pode nunca" ser convocado "a pedido" de um líder partidário.

"O Conselho de Estado é um conselho consultivo do senhor Presidente da República e não pode, não deve e eu julgo que não foi essa, não pode nunca ser essa a motivação do senhor Presidente da República para convocar este Conselho de Estado, pedidos de líderes políticos", disse, após questionado sobre o assunto na conferência de imprensa em que apresentou as propostas do PS sobre imigração.

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou quinta-feira que tenciona convocar uma reunião do Conselho de Estado sobre segurança, como pediu o presidente do Chega, após a divulgação do Relatório Anual de Segurança Interna.

Se fosse possível convocar o Conselho de Estado a pedido de líderes partidários, disse, o PS a pediria "um Conselho de Estado sobre a situação do SNS em Portugal, que é grave e que se tem agravado nos últimos tempos".

"É muito importante que o Conselho de Estado não seja usado pelos líderes político-partidários para fazer a sua política. Na semana, eu faço uma visita, anuncio um debate de urgência e peço um Conselho de Estado", ironizou.

Leia Também: "Momento intenso". Marcelo quer marcar Presidenciais para 25 de janeiro

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