Sindicato lamenta morte em pedreira e pede "responsabilidades"

O organismo exigiu não só "o apuramento de todas as responsabilidades neste acidente de trabalho mortal, mas também nos restantes acidentes sem conclusões conhecidas até momento".

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Notícias ao Minuto
20/02/2025 16:20 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

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O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas (STCCMCS) endereçou “as mais sentidas condolências” à família, amigos e colega do trabalhador que morreu, esta quinta-feira, na sequência de um acidente de trabalho na pedreira da empresa ANTÓNIO GALEGO & FILHOS, em Bencatel, Vila Viçosa, tendo ainda exigido “o apuramento de todas as responsabilidades”.

 

“Este acidente de trabalho mortal, que vitimou um trabalhador de 39 anos, vem engrossar os números da sinistralidade laboral, que têm aumentado nos últimos anos nos diversos âmbitos sectoriais do STCCMCS, nomeadamente, no sector da Construção Civil e sectores complementares ao mesmo, como é o caso”, salientou a entidade, num comunicado enviado às redações.

O organismo exigiu não só “o apuramento de todas as responsabilidades neste acidente de trabalho mortal, mas também nos restantes acidentes sem conclusões conhecidas até momento”.

A nota deu conta de que, entre 2020 e 2024, ocorreram 695 acidentes de trabalho mortais, dos quais “40 ainda se encontravam em averiguações, segundo dados da ACT de Janeiro de 2025”.

“Há responsabilidades específicas, pelas quais alguém terá de prestar contas, os inquéritos instaurados terão de ser conclusivos. É necessário e urgente agir, deixando bem claro que a falta de proteção e segurança trata-se de um crime e, como tal, merece a punição adequada”, complementou.

O sindicato indicou que a resolução para a sinistralidade laboral “começa na prevenção dos riscos profissionais e a responsabilidade do seu desenvolvimento é das entidades empregadoras que a nenhum pretexto podem deixar de cumprir com as suas obrigações em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho”.

Recorde-se que o trabalhador teve morte imediata por esmagamento, depois de um bloco de mármore com grandes dimensões lhe ter caído em cima, segundo disse o Comando Territorial de Évora da Guarda Nacional Republicana (GNR) à Lusa.

Os colegas de trabalho que presenciaram o acidente, cujo alerta foi dado pelas 11h51, estão a receber apoio psicológico por parte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

As operações de socorro envolveram os Bombeiros de Vila Viçosa, o INEM e a GNR, com um total de 15 operacionais, apoiados por sete veículos.

Leia Também: Homem de 38 anos morre em acidente de trabalho numa pedreira em Bencatel

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