Imobiliário? Ministras da Justiça e do Trabalho também têm participações

Recorde-se que o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, confirmou que teve, durante mais de 25 anos, uma empresa imobiliária, que vendeu recentemente para evitar qualquer associação com a alteração à lei dos solos.

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Notícias ao Minuto com Lusa
21/02/2025 14:35 ‧ ontem por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Polémica

As ministras da Justiça, Rita Alarcão Júdice, e do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, (também) têm participações em empresas com relações ao setor imobiliário, avança a RTP. Estes casos surgem após as polémicas que envolveram o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o secretário de Estado Hernâni Dias - este último que, entretanto, já abandonou o Executivo.

 

De acordo com a estação pública, Rita Alarcão Júdice tem participação em quatro sociedades com negócios nesta área - sendo que, em duas delas, "tem 50 por cento das quotas das empresas".

Já Maria do Rosário Palma Ramalho "tem a maioria do capital" de uma organização à qual dá o nome e que tem atividades ligadas à consultoria e "de gestão de património imobiliário". 

Recorde-se que, ontem, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, confirmou, também ao mesmo canal, que teve, durante mais de 25 anos, uma empresa imobiliária, que vendeu recentemente para evitar qualquer associação com a alteração à lei dos solos.

"Há três ou quatro semanas (...) decidi vender a minha quota porque nessa altura se começou a gerar no espaço público a ideia de que ter uma empresa imobiliária era uma vantagem com a Lei dos Solos", frisou, em declarações à RTP, Manuel Castro Almeida, que lidera o ministério que elaborou a alteração à lei dos solos aprovada pelo Governo.

Para o governante, esta associação entre a empresa imobiliária e a alteração à lei dos solos "é um erro, porque a lei se aplica a empresas imobiliárias e a qualquer cidadão".

Questionado pela estação pública pela razão para ter vendido, o ministro sublinhou que foi por sua iniciativa para "afastar qualquer suspeita" e "cortar o mal pela raiz".

Castro Almeida garantiu ainda que sempre declarou ao Tribunal Constitucional a sociedade e que agora, no atual Governo, declarou a empresa à Entidade da Transparência.

"Tudo claro, nada às escondidas, tudo legal", frisou.

Imobiliária? Ministro

Imobiliária? Ministro "cortou mal pela raiz" e vendeu "quota de empresa"

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida, confirmou hoje à RTP que teve durante mais de 25 anos uma empresa imobiliária, que vendeu recentemente para evitar qualquer associação com a alteração à lei dos solos.

Lusa | 21:46 - 20/02/2025

De lembrar ainda que o Correio da Manhã noticiou, no sábado, que a empresa Spinumviva da família de Luís Montenegro "poderá beneficiar com a alteração à lei dos solos aprovada pelo Governo" e que, sendo o primeiro-ministro "casado em comunhão de adquiridos com a principal sócia da firma", isso o deixará "numa situação de potencial conflito de interesses".

Em resposta ao jornal, o primeiro-ministro defendeu que não existe qualquer conflito de interesses, afirmou que desde 30 de junho de 2022 não é sócio dessa empresa, de que foi fundador e gerente, e que "nunca foi, não é e não será objeto da atividade da empresa qualquer negócio imobiliário ligado à alteração legislativa" da lei dos solos.

Imobiliária?

Imobiliária? "Muito tranquilo", Montenegro remete explicações para a AR

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, declarou-se hoje "muito tranquilo" com a situação da empresa da sua família e voltou a remeter explicações para o debate da moção de censura no parlamento.

Lusa | 20:55 - 19/02/2025

No domingo, o presidente do Chega, André Ventura, ameaçou apresentar uma moção de censura ao Governo PSD/CDS-PP, se o primeiro-ministro, Luís Montenegro, não desse explicações ao país sobre este assunto, o que ainda não aconteceu, e a moção entretanto foi entregue, e será debatida e votada hoje, a partir das 15 horas.

Já na quarta-feira, Luís Montenegro declarou-se "muito tranquilo" com a situação da empresa da sua família e voltou a remeter explicações para o debate da moção de censura no Parlamento.

Embora demarcando-se da moção de censura, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou que este caso é "muito semelhante" ao que levou à demissão do secretário de Estado Hernâni Dias e instou também Luís Montenegro a dar explicações "o quanto antes".

Pedro Nuno diz que caso Montenegro é

Pedro Nuno diz que caso Montenegro é "semelhante" ao de Hernâni Dias

O líder do PS afirmou esta terça-feira que o caso da empresa da mulher e filhos do primeiro-ministro é "muito semelhante" ao que levou à demissão de Hernâni Dias e instou Luís Montenegro a dar explicações "o quanto antes".

Lusa | 13:18 - 18/02/2025

Leia Também: Venda de quotas de Montenegro à mulher deverá ser debatida na moção de censura

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