Um homem com historial de violência ficou em prisão preventiva, na segunda-feira, depois de ter retirado a pulseira eletrónica e se ter colocado em fuga.
"No dia 26 de fevereiro de 2025, o arguido ausentou-se da residência, sem autorização, e retirou a pulseira eletrónica, mantendo-se em fuga até 1 de março, data em que NIAVE - G.N.R. do Comando Territorial de Santarém o veio a localizar e a deter novamente", explica uma nota publicada esta quarta-feira no site do Ministério Público.
Segundo é explicado, no âmbito da violência doméstica estava em causa uma relação "pautada por episódios de violência, que se agravaram depois da separação do casal, ocorrida em agosto de 2023, e que persistiram durante o ano de 2024."
O agressor e a mulher viviam em "condições análogas às dos cônjuges" desde 2011, tendo-se separado em agosto de 2023. O casal tem duas filhas em comum.
O Ministério Público dá conta de que foi em outubro de 2024 que o arguido foi detido e sujeito a interrogatório judicial, "tendo-lhe sido aplicada, para além da proibição de contatos com a ofendida, a medida de coação de prisão preventiva, até que a DGRSP [Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais] apurasse das condições para aplicação da medida de coação de obrigação de permanência na habitação sujeita a vigilância eletrónica, medida que veio a ser aplicada em 18 de novembro de 2024".
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