O Ministério Público, no DIAP Regional do Porto, acusou um suspeito pela prática de um crime de branqueamento por utilizar a conta bancária para assegurar a dissimulação de fundos de atividade criminosa.
"O arguido, perante dificuldades financeiras, motivadas por penhoras no vencimento de diferentes origens, em data anterior a novembro de 2023, em concretização de um acordo com terceiros, desconhecidos da investigação, abriu uma conta bancária, domiciliada em Vila Real que movimentou, ou permitiu que a movimentassem, entre essa data e março de 2024, data em que a movimentação da conta foi suspensa no contexto da prevenção ao branqueamento", pode ler-se no site do Ministério Público.
Durante novembro de 2023 e março de 2024, foram efetuadas "97 transferências a crédito, no valor de 78.673 euros de origens distintas (nacionais e internacionais)", tendo-se seguido "63 operações a débito, no montante de 78.673 euros, a favor de serviços pré-pagos no estrangeiro, levantamentos e devolução de quantias provenientes de contas bancária de vítimas de crimes".
Segundo a nota do MP, "foi deduzido pedido de perda das vantagens que o arguido recebeu e proporcionou aos indivíduos com quem atuou".
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